Reitor do Santuário de Fátima apelou aos cristãos para que acolham e ajudem as famílias atingidas pelo drama da separação, que por qualquer circunstância da vida não conseguiram continuar a viver o projeto ideal de Deus
Reitor do Santuário de Fátima apelou aos cristãos para que acolham e ajudem as famílias atingidas pelo drama da separação, que por qualquer circunstância da vida não conseguiram continuar a viver o projeto ideal de Deus a plena realização do ser humano só acontece na relação. O homem que vive fechado em si próprio, no seu egoísmo e autossuficiência, que se fecha ao amor e à partilha, é um homem profundamente infeliz, que nunca conhecerá a felicidade plena, porque a vocação do homem é a relação, é o amor, afirmou o padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, na eucaristia de domingo, 7 de outubro, dedicada à importância do sacramento do matrimónio. Segundo o sacerdote, à luz da Mensagem de Fátima, a realidade matrimonial é a concretização da entrega de si, da oferta de si aos outros, antes de mais ao cônjuge e aos filhos. amar a Deus na vida matrimonial significa amar a Deus na esposa, ou no esposo, e nos filhos. a família, torna-se, por isso, a primeira escola de vida cristã, ao mesmo tempo que é uma escola de enriquecimento humano. Quando o matrimónio fracassa, é sinal que fracassou o amor, pois Deus não concebe um amor que não seja total e duradouro, embora o realismo obrigue a reconhecer que a vida do homem e da mulher é sempre marcada pela fragilidade, pela debilidade, tão próprias da condição humana, sublinhou Carlos Cabecinhas. Nestes casos, compete à comunidade cristã agir com compreensão, acolher e ajudar aqueles a quem as circunstâncias de vida impediram de viver o tal projeto ideal de Deus, apelou o reitor.