Com o som dos martelos de construção a substituí­rem o da explosão de armas e com os militantes do al Shabaab expulsos do seu último importante reduto, há uma crescente mudança para uma pacificação

Com o som dos martelos de construção a substituí­rem o da explosão de armas e com os militantes do al Shabaab expulsos do seu último importante reduto, há uma crescente mudança para uma pacificação
Na Somália persistem as ameaças de guerra de guerrilha e do terrorismo, alertou esta quinta-feira o enviado das Nações Unidas a este país do Corno de África. Pode ser mais difícil e pode ser mais desafiante, [mas] passámos da transição para a transformação que implica a construção da paz [e] em torno dela a construção do Estado, sublinhou o representante especial do secretário-geral da ONU para a Somália, augustine Mahiga. Numa conferência de imprensa em Nairobi, no Quénia, sobre o futuro papel da organização num país que foi dilacerado por mais de 20 anos de guerras internas, Mahiga sentenciou: Há definitivamente uma mudança inimaginável na Somália, depois de uma situação de guerra para uma crescente situação pacífica. O enviado da ONU prestou homenagem à força da União africana apoiada pelas Nações Unidas na Somália (aMISOM) e às forças somalianas, que no mês passado desalojaram o movimento radical al Shabaab para fora da cidade portuária de Kismayo, no sul do país. Mahiga elogiou o processo de transição da Somália que viu nos últimos meses a adoção de uma nova Constituição, a convocação de um novo Parlamento, e a escolha de um novo presidente.