O continente africano sofre o peso da Sida, da fome e das dificuldades políticas, principalmente a zona sul do continente. Situação exige intervenção imediata.
O continente africano sofre o peso da Sida, da fome e das dificuldades políticas, principalmente a zona sul do continente. Situação exige intervenção imediata. líderes da Nações Unidas (ONU), reunidos a 25 de Maio em Joanesburgo, reconheceram a necessidade de renovar o apoio aos países da parte sul do continente africano. Enfrentam a ameaça da Sida, da inseguranças alimentar e de um estado diminuí­do na sua capacidade de intervenção.
apesar do esforço já a ser feito a nível governamental e internacional, a “triple ameaça” requer mais investimento para manter as melhorias conseguidas nos últimos três anos.
“as emergências não são permanentes, mas estamos numa fase crucial de um problema crónico, e os efeitos vão ser sentidos por várias gerações”, disse James Morris, enviado especial da ONU. “Não é problema de um país, muitos factores contribuem para dificultar a vida de milhões de pessoas na zona sul da África. a complexidade da situação exige que façamos o possível para ajudar os governos da região”.
a África austral é a parte sul do continente. é constituída pela África do Sul, angola, Botswana, Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícia, Moçambique, Namí­bia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
Nos últimos três anos o esforço conjunto possibilitou uma maior diversidade de produtos agrícolas e de rendimentos, ajudando a mitigar a acção do clima imprevisí­vel. Tem-se lutado contra a propagação da Sida. Mas a zona ainda não está pronta para enfrentar a presente seca e todas as consequências do flagelo da Sida.
a grande prioridade são as crianças. além de vítimas preferenciais da insegurança alimentar, muitas são órfãs devido á morte dos pais, muitos deles com Sida. “as crianças são o principal motivo para não perder o alento destes últimos três anos, não podemos desapontá-las”, disse Morris.