a vossa palavra é a verdade, Senhor. Consagrai-nos na verdade, diz-nos o versí­culo do aleluia do 26º domingo do tempo comum
a vossa palavra é a verdade, Senhor. Consagrai-nos na verdade, diz-nos o versí­culo do aleluia do 26º domingo do tempo comumUma das verdades mais comoventes do evangelho é a cena da ressurreição de Lázaro. Jesus era amigo da família Marta, Maria e Lázaro. Sabendo da morte deste, Jesus dirige-se com os seus discípulos para a casa desses seus amigos. ao chegar lá, Marta sai ao encontro de Jesus chorando e dizendo: Senhor, se tu cá tivesses estado, o meu irmão Lázaro não teria morrido. Disse-lhe Jesus: Eu sou a Ressurreição e a Vida. Todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá para sempre. Crês tu nisto?. Respondeu Marta: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo! (João 11, 21. 25-27).

No evangelho do 26º domingo do tempo comum Jesus condena severamente o escândalo feito aos pequeninos’. No Novo Testamento, a palavra pequeninos’, em geral, significa os crentes que têm ainda uma fé frágil, pouco segura de si própria. Muitos cristãos de hoje sentem-se pouco seguros da sua fé. Muitas vezes sofrem escândalos fatais, que lhes são produzidos por uma ausência considerável de pregação acerca de Cristo e da sua centralidade na vida de todo o cristão. Muita gente disso se lamenta. Tantos encarregados do ensino cristão em vários escalões da Igreja parecem ter vergonha de falar de Cristo – na igreja, nas aulas de religião, em revistas que se dizem católicas, na liturgia mesmo.como se Cristo se tivesse tornado um tabu.como se Ele não tivesse dito: Ide, fazei discípulos de todos os povos, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado (Mateus 28,19-20).

No evangelho de hoje, Jesus afirma: Se alguém vos der um copo de água a beber porque sois de Cristo, não ficará sem recompensa. Dizia um grande missionário, o padre João DeMarchi, fundador dos Missionários da Consolata em Portugal: a missão deve ser feita com as obras de caridade para com a gente do mundo mais pobre. Mas devemos fazer estas coisas em nome de Deus e porque somos discípulos de Cristo, e não só por razões filantrópicas. E S. Paulo dá-nos uma verdadeira razão porque devemos sempre pregar a Cristo: acreditei e por isso falo! Também nós acreditamos e por isso falamos de Cristo (2 Cor 4,13). Jesus declarou: Quem me confessar diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus (Mat 10, 32). Se deixamos que Cristo habite nos nossos corações, falar nele será para nós, não simplesmente um dever, mas uma alegria. Pois então, que assim seja!