vítimas estavam em casa do bispo quando foram atacadas por um grupo de soldados do exército regular da República Democrática do Congo (RDC), na província de Kivu do Norte. Ficaram sem o dinheiro e os telemóveis
vítimas estavam em casa do bispo quando foram atacadas por um grupo de soldados do exército regular da República Democrática do Congo (RDC), na província de Kivu do Norte. Ficaram sem o dinheiro e os telemóveisUm grupo de soldados do exército regular da República Democrática do Congo (RDC) agrediu vários sacerdotes e cristãos que se encontravam no escritório do bispo da diocese Butembo-Beni, na província de Kivu do Norte, para lhes roubar o dinheiro e os telemóveis. Depois do ataque, os militares fugiram na viatura da diocese. as autoridades já identificaram os agressores e obrigaram-nos a devolver os objetos e o dinheiro roubados. De acordo com informações veiculadas pela agência Misna, os soldados foram destacados para a cidade de Mangurejipa, mas por falta de meios, decidiram assaltar a casa do bispo diocesano para conseguirem ferramentas’ que lhes permitissem assegurar o seu trabalho. O caso desencadeou uma série de protestos por parte da sociedade civil de Kivu do Norte e demonstra, segundo a população, os problemas logísticos e disciplinares existentes dentro do exército nacional que, em teoria, deveria ser o principal responsável pela segurança das comunidades. Nos últimos seis meses, as Forças armadas da RDC instaladas no nordeste do país registaram uma onda de deserções de soldados e oficiais de alta patente, que se juntaram ao grupo rebelde M23. Este movimento já conseguiu assumir o controlo de várias povoações e vias de comunicação, está muito bem armado, é numericamente mais forte e estará a beneficiar do apoio do Ruanda, segundo denúncias do governo de Kinshasa, corroboradas por elementos das Nações Unidas.