Responsáveis por uma estação de televisão egí­pcia e um jornalista vão responder em tribunal por terem ofendido os cristãos durante os protestos contra filme anti-Islão, em frente à embaixada dos Estados Unidos da américa, no Cairo, Egito

Responsáveis por uma estação de televisão egí­pcia e um jornalista vão responder em tribunal por terem ofendido os cristãos durante os protestos contra filme anti-Islão, em frente à embaixada dos Estados Unidos da américa, no Cairo, Egito
as autoridades judiciais do Egito vão levar três homens a tribunal, por insulto à religião cristã. Dois dos arguidos são acusados de rasgar e queimar uma Bíblia e o terceiro foi indiciado por ter recolhido e publicado declarações consideradas ofensivas para a doutrina cristão. Um dos incriminados é o presidente da rede de televisão al-Omma, que vai sentar-se no banco dos réus com o seu filho, diretor da estação, e com um repórter de um jornal a quem deu uma entrevista classificada como injuriosa, revelou a agência Mena. Os atos que deram origem a este processo verificaram-se a 11 de setembro, em frente à embaixada norte americana no Cairo, durante os protestos contra o filme a inocência dos muçulmanos, produzido nos EUa. a película gerou uma onda de revolta nos muçulmanos de vários países, que não gostaram de ver o profeta Maomé retratado como um bandido de práticas desviantes. Muitos cristãos, sobretudo os coptas, estão preocupados com a possibilidade do filme aumentar a pressão sobre as suas comunidades.