Raptos, torturas, execuções e outras violações chocantes dos direitos do homem constam de uma denúncia da amnistia Internacional. a organização apela às autoridades Líbias para tomarem «medidas imediatas». Tais atos fazem lembrar os tempos de Kadhafi
Raptos, torturas, execuções e outras violações chocantes dos direitos do homem constam de uma denúncia da amnistia Internacional. a organização apela às autoridades Líbias para tomarem «medidas imediatas». Tais atos fazem lembrar os tempos de KadhafiRecebemos todos os dias apelos desesperados de vítimas dos direitos do homem, provenientes de toda a Líbia, que nos pedem para intervir e os proteger, sublinha Hassiba Hadj Sahraoui, diretora adjunta da ONG para o Médio Oriente e África do Norte. Indivíduos são raptados por milícias armadas, torturados, por vezes até à morte, lê-se no comunicado tornado público segunda feira, 24 de setembro. São mortos ou feridos em confrontos armados. Tais práticas deveriam ter desaparecido com o fim da era Kadhafi, mas continuam num clima de impunidade. O presidente da assembleia Nacional da Líbia, Mohamed al-Megaryef, reconheceu que há violações regulares dos direitos do homem e afirmou o seu empenhamento em lutar contra tais práticas refere a amnistia Internacional (aI), apelando às autoridades para traduzirem em atos os seus compromissos. a denúncia segue à tomada de posição das autoridades que neste fim de semana passaram à ação contra as milícias que se sobrepõem à lei depois da queda de Mouammar Kadhafi, em 2011. Sábado passado o presidente da assembleia Nacional anunciou a dissolução de todas as brigadas e formações armadas que não se encontram legitimadas pelo Estado. O anúncio segue-se a uma rebelião sangrenta dos habitantes de Benghazi contra milícias islâmicas. a aI apela às autoridades para restabelecerem o sistema judiciário, que se encontra parcialmente paralisado.