No ano em que se comemoram os 50 anos do Concílio Vaticano II, Maria Carlos, licenciada em Teologia, espera que o momento leve à reflexão para encontrar formas de «falar ao mundo hoje»
No ano em que se comemoram os 50 anos do Concílio Vaticano II, Maria Carlos, licenciada em Teologia, espera que o momento leve à reflexão para encontrar formas de «falar ao mundo hoje» a poucas semanas do início do ano da Fé, marcado para 11 de outubro, e que vai assinalar o quinquagésimo aniversário do Concílio Vaticano II, Maria Carlos, licenciada em Teologia, deslocou-se a Fátima, a convite dos Missionários da Consolata, para daruma conferência sobre Fé e Missão no Vaticano II, no âmbito do primeiro ciclo de Conversas Contemporâneas Consolata. assinalar aquilo que foi um grande momento da Igreja no século XX, obriga-nos a fazer também um exercício sobre os nossos tempos, disse Maria Carlos, manifestando a esperança que o momento celebrativo seja um tempo de reflexão sobre os nossos tempos para encontrarmos formas de falar ao mundo hoje.
Maria Carlos, que trabalha no Centro de Segurança Social da Madeira e faz parte do Graal (Movimento Internacional de Mulheres), espera que a comemoração dos cinquenta anos do Concílio seja uma grande oportunidade para as novas gerações, lerem os documentos. as gerações mais jovens são produto daquilo que foi a reflexão do Concílio Vaticano II, referiu. O que me parece que falta, disse Maria Carlos à margem da conferência, é voltarmos aos textos. Se nós voltarmos de novo aos textos, redescobrimos como é que se pode hoje fazer a leitura dos nossos tempos. Porque é na medida em nos apropriamos de coisas passadas, que depois é possível de as fazer presentes e, sobretudo, utilizá-las para o futuro, referiu. Eu espero que as gerações mais jovens não ouçam só contar, espero que estudem os documentos, frisou.
O Concílio Vaticano II foi certamente, um acontecimento que marcou, e do ponto de vista dos católicos, marcou gerações, explicou. Foi um acontecimento muito importante a nível mundial. Teve impacto no mundo todo, referiu. Maria Carlos lembrou um pequeno pormenor que, na sua opinião, também contribuiu para que o Concílio fosse diferente dos outros todos: a utilização das tecnologias de ponta da altura como os microfones e luz elétrica.
Representante dos Jovens Missionários da Consolata (JMC) da zona sul, Catarina Ciríaco, de 20 anos, estudante de Gestão de Recursos Humanos, inscreveu-se no ciclo de conferências porque embora habituada às formações e reuniões dos JMCsentiu a necessidade de conhecer outros grupos e ter acesso a formações mais gerais, que também são muito importantes. Não podemos ficar sempre na mesma rotina e com os mesmos tipos de experiências, referiu a jovem. achei que as conferências são muito importantes pelo facto de serem contemporâneas e de nos levarem a refletir sobre o meio atual e sobre o qual nós somos chamados a intervir todos os dias com a nossa atividade, explicou. assim como Catarina, também Margarida Monteiro, estudante de 17 anos, está a participar no ciclo de conferências. a jovem integra o grupo de Jovens Missionários da Consolata da zona Sul e revela que as palestras dão aos participantes uma ‘dose’ de informação muito grande para um dia mas o importante fica retido, explica. as formações são importantes para se ser um missionário bem informado e qualificado, refere.