«Queremos ser ponte de experiências cristãs»

Dar a conhecer à Igreja portuguesa e às comunidades cristãs outras experiências religiosas, de martí­rio e de fé, foi um dos objetivos que motivou o convite dos Missionários da Consolata ao arcebispo emérito de argel, Henri Teissier, para visitar Portugal
Dar a conhecer à Igreja portuguesa e às comunidades cristãs outras experiências religiosas, de martí­rio e de fé, foi um dos objetivos que motivou o convite dos Missionários da Consolata ao arcebispo emérito de argel, Henri Teissier, para visitar Portugal a deslocação do arcebispo emérito de argel a Portugal, promovida pelos Missionários da Consolata, enquadra-se no âmbito do carisma da congregação, que passa muito por criar comunhão entre as igrejas e as comunidades cristãs, explicou à Fátima Missionária o Superior Provincial, padre antónio Fernandes. Queremos ser ponte de experiências cristãs noutros continentes, onde o Evangelho é vivido e testemunhado na plenitude, adiantou o sacerdote. Henri Teissier viveu de perto o massacre dos monges trapistas, raptados em 1996 do mosteiro de Tibhirine, na argélia, e assassinados em condições que ficaram por esclarecer. aproveitando a proximidade do início do ano da Fé, proposto pelo Papa Bento VXI para assinalar os 50 anos do Concílio Vaticano II, procurámos trazer à Igreja portuguesa outras experiências cristãs e apelar à reflexão sobre o martírio de pessoas, que no meio de muitas adversidades, ofereceram a vida, testemunhando até à morte a Boa Nova do Evangelho, adiantou antónio Fernandes. Num momento de crise, que afeta a Europa em geral e o nosso país em particular, o sacerdote espera que a passagem do arcebispo por diversas cidades – Lisboa, Fátima, Porto, Ermesinde e Braga – transmita um sinal de esperança. apesar das contrariedades, é importante dizer que vale a pena oferecer a vida, que vale a pena acreditar e fortalecer a fé, sublinhou o Superior Provincial dos Missionários da Consolata em Portugal, apontando mais uma vez o exemplo dos monges trapistas, que mesmo ameaçados de morte, conseguiram ser fiéis ao motivo que foi sempre a sua opção de vida.