a agência da ONU de defesa dos direitos humanos renovou a sua preocupação pela onda repentina de execuções em diferentes países por todo o mundo, após a recente utilização da pena capital em Gâmbia, Iraque e Sudão do Sul
a agência da ONU de defesa dos direitos humanos renovou a sua preocupação pela onda repentina de execuções em diferentes países por todo o mundo, após a recente utilização da pena capital em Gâmbia, Iraque e Sudão do SulInstamos todos os Estados, que ainda não o tenham feito, a apresentar – ou reintroduzir – uma moratória oficial sobre o uso da pena de morte com o objetivo de a abolir, afirmou Rupert Colville, porta-voz do gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR).
até agora, a Gâmbia estava na vanguarda na África, nos esforços para abolir a pena de morte – na lei e na prática. Na semana passada, no entanto, numa forte inversão dessa tendência, nove prisioneiros foram executados pouco depois do anúncio do Presidente gambiano, Yahya Jammeh, de que todas as pessoas no corredor da morte teriam as suas sentenças aplicadas até meados de setembro.
Colville lamentou as execuções como uma tremenda regressão para o sistema judicial do país, lembrando que, antes da última semana, o país manteve uma moratória para a pena de morte durante 27 anos e que tinha abolido a pena capital para delitos de drogas em abril de 2011.