aos 85 anos, o cardeal Carlo Martini terminou a sua carreira terrena. O jesuíta biblista foi arcebispo de Milão durante 23 anos e presidente do conselho das conferências episcopais das Igrejas de Europa, de 1987 a 1993
aos 85 anos, o cardeal Carlo Martini terminou a sua carreira terrena. O jesuíta biblista foi arcebispo de Milão durante 23 anos e presidente do conselho das conferências episcopais das Igrejas de Europa, de 1987 a 1993 “Com a morte do cardeal Martini desaparece um pastor solícito e inteligente que, com sabedoria inspirada na Palavra de Deus, dirigiu a Igreja ambrosiana [de Milão] durante um longo e difícil período histórico, confessou o presidente da Conferência Episcopal italiana, cardeal angelo Bagnasco. Foi um educador seguro para tantas gerações que por ele foram conduzidas ao encontro com Deus. Um professor de Teologia, colaborador do arcebispo de Milão durante muito tempo, descreve o cardeal como um homem de profunda sensibilidade. O conhecimento e a proximidade do cardeal Martini ajudaram-me a apreciar a sua profunda sensibilidade humana. E acrescenta: Sabia viver uma proximidade sincera e afetuosa, escutar os problemas pessoais que lhe eram apresentados, manifestar expressões de amizade recebida e oferecida, com cortesia e gentileza, sempre com nobreza e invulgar gentileza. Quando esteve à frente da diocese de Milão, exerceu um magistério discreto, humilde e apiaxonado, capaz de falar a crentes e não crentes, afirma um historiador italiano, Guido Formigoni, autor de diversos estudos sobre o cardeal Martini. Nos últimos 10 anos como arcebispo emérito, Carlo Martini soube alternar sapientemente silêncios e palavras, contribuindo para a investigação em alguns pontos fulcrais do viver cristão. O historiador considera-o um ponto de referência duradoiro para um rosto das Igreja fiel à humanidade, porque fiel ao Senhor.