Desde 1910 são já 13 as conferências mundiais sobre a missão. Um esforço louvável para criar e alimentar o sentido de unidade entre os cristãos. Uma celebração da unidade na diversidade.
Desde 1910 são já 13 as conferências mundiais sobre a missão. Um esforço louvável para criar e alimentar o sentido de unidade entre os cristãos. Uma celebração da unidade na diversidade. a Conferência Mundial sobre a Missão (CMM) é um espaço de encontro e diálogo organizado pelo Conselho Mundial das Igrejas (CMI). Neste espaço 500 pessoas partilham a sua experiência e pensam juntas as prioridades da missão e o futuro do testemunho cristão. Junta jovens, homens e mulheres que dão testemunho em situações de fronteira, líderes de igrejas, teólogos e especialistas em missão.
Já se realizaram 13 conferências deste tipo, a primeira em 1910 e a última em Maio deste mesmo ano. Esta foi realizada em atenas, a convite da igreja ortodoxa. O CMI inclui mais de três centenas de igrejas cristãs presentes em mais de 100 países. Para a conferência são também convidados a igreja católica, a pentecostal e as igrejas evangélicas.
a igreja católica participou pela primeira vez na VII conferência que teve lugar em México. O Concílio Vaticano II abriu as portas ao ecumenismo e puderam assim participar alguns observadores. Tornou-se agora um dos activos participantes.
O objectivo geral destes encontros é fortalecer os participantes para continuar a seguir a sua vocação de estar juntos em missão e trabalhar para a cura e reconciliação do mundo em Cristo.
Este objectivo geral é atingido na medida em que se trabalhe para os objectivos mais especí­ficos:
“¢ proporcionar aos participantes uma nova visão, energia, ferramentas e capacidade de reviver o imperativo missionário;
“¢ fazer da conferência uma comunidade vivente de cura e reconciliação;
“¢ experimentar a cura e reconciliação que transforma as pessoas;
“¢ oferecer espaços sagrados e seguros onde reflexões, teorias e histórias possam ser ouvidas e o diálogo possa acontecer;
“¢ esforçar-se por ser um sinal de reconciliação e cura entre as igrejas;
“¢ celebrar a unidade em Cristo e o dom da diversidade;
“¢ preparar os participantes para o seu compromisso como agentes e multiplicadores da cura e reconciliação nas suas próprias igrejas, comunidades e contextos.
Neste mundo de diversidade onde a violência e o ódio parecem conquistar um papel cada vez maior, este é um sinal que os cristãos querem dar. a própria conferência é uma celebração da unidade na diversidade.