a festa litúrgica da assunção da Virgem Maria, 15 de agosto, assume no Funchal a designação de Senhora do Monte, desde o tempo da colonização. Os funchalenses veneram-na como padroeira menor da cidade e os madeirenses como padroeira principal da diocese
a festa litúrgica da assunção da Virgem Maria, 15 de agosto, assume no Funchal a designação de Senhora do Monte, desde o tempo da colonização. Os funchalenses veneram-na como padroeira menor da cidade e os madeirenses como padroeira principal da dioceseO lugar passou a dar o nome à festa. O Monte foi então centro de romarias e peregrinações, palco das súplicas e petições, cenário de louvor e gratidão à Virgem Maria. Tão vivo e fascinante no século XXI, como o foi na sucessão dos séculos. Uma fé que se vem transmitindo de geração em geração, com resultados visíveis nas expressões vivenciais da religiosidade popular, escreve Manuel Gama, no Jornal da Madeira, citado pelo site do Secretariado Nacional da Cultura.

Na liturgia da igreja é a solenidade da Festa da assunção e na fé popular madeirense é a Festa da Senhora do Monte, que todo o madeirense também leva na sua bagagem de emigrante. Para algumas comunidades paroquiais é ainda a Festa da Senhora da Graça, da Senhora da ajuda, da Senhora do Guadalupe, de acordo com as raízes históricas da sua fé.
a devoção à Senhora do Monte nasce à volta de uma pequena imagem que recorda a aparição lendária que poderá ter sucedido no reinado de dom João II (1477-1495), segundo relato de Gaspar Frutuoso ou de Henrique Henriques de Noronha, narrado no verso das gravuras que representam a pequenina e veneranda imagem. Lenda ou história verdadeira, o facto é que aí está a pequenina Imagem a desafiar uma tradição de séculos.