Entre 100 e 150 mil portugueses emigram todos anos, para a Europa, por entre a atual crise. Fazem falta sacerdotes e voluntários que apoiem e acompanhem os novos emigrantes que enfrentam obstáculos e sérios riscos
Entre 100 e 150 mil portugueses emigram todos anos, para a Europa, por entre a atual crise. Fazem falta sacerdotes e voluntários que apoiem e acompanhem os novos emigrantes que enfrentam obstáculos e sérios riscosOs portugueses que estão a pensar em emigrar devem pensar muito bem antes de saírem do país, têm de refletir e procurar informação, para não acabarem, como alguns, debaixo da ponte, disse à agência Lusa o arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, que preside à Eucaristia da peregrinação aniversária de 13 de agosto. O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana vai reforçar a sua mensagem sobre os riscos que correm os novos emigrantes, durante a homilia. Já na noite de 12 de agosto, na vigília de oração, o bispo de Beja, Vitalino Dantas, sublinhou a necessidade de liberdade de movimentação das pessoas e apelou ao respeito pelas crenças religiosas de todos. O antigo presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana deixou uma palavra de conforto para os que sofrem com a atual crise económica, social e ética. Por seu lado, o diretor da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) revelou que faltam sacerdotes e voluntários para acompanharem os 100 a 150 mil novos portugueses que emigram todos os anos para a Europa. O tema das dificuldades sentidas pelos portugueses que saíram do país tem sido uma constante da peregrinação de agosto, durante a qual decorre a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, uma iniciativa da OCPM.