Confederação Nacional das associações de famílias (CNaF) está preocupada com as alterações à legislação laboral. E pede mais apoio para os agregados familiares, como forma de desenvolver a economia
Confederação Nacional das associações de famílias (CNaF) está preocupada com as alterações à legislação laboral. E pede mais apoio para os agregados familiares, como forma de desenvolver a economia as alterações à legislação laboral, designadamente as reduções sucessivas nas indemnizações por despedimento e nas remunerações do trabalho extraordinário, estão a causar apreensão à Confederação Nacional das associações de Famílias (CNaF), que teme o aumento do desemprego e a perda de tempo dos trabalhadores para estarem com a família. Os tempos não correm de feição, mas as famílias têm dificuldade em compreender como se impõem medidas gravosas que levam à fragilização da relação laboral, ao aumento em termos práticos do horário de trabalho e ao agravamento das condições de reforma e do acesso à saúde pública, afirma a direção da CNaF em comunicado. Segundo os responsáveis da associação, a família é o epicentro da nossa vida social, cultural e afetiva, sendo um importante fator de produtividade de uma economia, uma vez que não é apenas consumidora, mas sobretudo fator agregador de estabilidade que se reflete necessariamente na maior eficiência do desempenho do trabalhador na empresa. Neste sentido, quando um governo apoia uma família está decididamente a apoiar a economia, sendo o inverso igualmente verdadeiro. Ou seja, na atual conjuntura económica e social além de refletir impõe-se o agir, em defesa da vida, das famílias portuguesas e de um futuro melhor para as gerações vindouras, referem os dirigentes da CNaF.