O primeiro-ministro australiano reage à insinuação de motivações racistas no caso da deportação injusta de Vivian alvarez. Está um curso uma investigação federal.
O primeiro-ministro australiano reage à insinuação de motivações racistas no caso da deportação injusta de Vivian alvarez. Está um curso uma investigação federal. O primeiro-ministro australiano, John Howard, rejeitou qualquer sugestão de racismo no caso de Vivian alvarez, injustamente deportada do país. Pediu calma quanto ao pedido de uma comissão real de inquérito à detenção e deportação de Vivian. Howard pediu paciência à opinião pública, enquanto se espera os resultados do inquérito governamental, liderado pelo polícia federal Mike Palmer.
“Não quero acrescentar mais até que o inquérito dirigido por Palmer conclua”, disse num programa de rádio. “São assuntos que têm de ser tratados de uma maneira metódica. Não podemos ter uma comissão real de inquérito cada vez que alguma coisa chega às primeiras páginas dos jornais”.
Vivian alvarez, uma cidadã australiana, foi descoberta numa casa de repouso dirigida por religiosas católicas, na cidade de Olongapo, norte de Manila. Tinha sido injustamente deportada em 2001.
O primeiro-ministro disse ficar ofendido pelas afirmações da irmã de Vivian de que o caso foi motivado por discriminação racial. “O que eu rejeito é a insinuação de que ela foi discriminada por ser de origem filipina”, disse. “Considero essa afirmação ofensiva para mim como pessoa e para o ministério em causa”.