Em busca de locais seguros, mais de um milhão e meio de sírios viram-se obrigados a deixar as suas casas, dentro do próprio país, devido à onda de violência. Foram criados campos para refugiados, mas a maioria das pessoas está abrigada em escolas
Em busca de locais seguros, mais de um milhão e meio de sírios viram-se obrigados a deixar as suas casas, dentro do próprio país, devido à onda de violência. Foram criados campos para refugiados, mas a maioria das pessoas está abrigada em escolas a agência das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) alertou na passada sexta-feira, 3 de julho, para esta fuga de sírios que abandona as suas casas, refugiando-se em escolas, centros de treino, mesquitas e casas de parentes e amigos. Melissa Fleming, porta-voz do aCNUR, calcula que o número seja ainda maior, devido ao aumento da insegurança e ao medo que invade todo o país. a onda de violência na Síria já tem 17 meses e matou mais de 20 mil pessoas principalmente civis, inclusive crianças e mulheres, segundo organizações não governamentais. De acordo com o Crescente Vermelho árabe sírio, organização ligada à Cruz Vermelha, só em alepo, a segunda maior cidade da Síria, estão abrigadas 7. 200 mil pessoas em 45 escolas e seis dormitórios. É nesta cidade que atualmente se registam os principais confrontos. Há informações que a violência também já atinge a região de Damasco, capital síria. Os confrontos na Síria começaram em março de 2011, quando a oposição passou a exigir, em manifestações e protestos de rua, a demissão do presidente Bashar al assad, há 11 anos no poder. a reação do presidente foi violenta com fortes ações repressivas, tendo a comunidade internacional aconselhado uma transição política e pacífica do país.