Comité Internacional da organização concluiu a distribuição de alimentos básicos a 420 mil pessoas, em Mogadí­scio. Os “cabazes” têm bens para assegurar a subsistência por um mês e foram entregues sobretudo a deslocados, órfãos, idosos e deficientes
Comité Internacional da organização concluiu a distribuição de alimentos básicos a 420 mil pessoas, em Mogadí­scio. Os “cabazes” têm bens para assegurar a subsistência por um mês e foram entregues sobretudo a deslocados, órfãos, idosos e deficientesO Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou esta sexta-feira que finalizou a campanha de distribuição de alimentos por 420 mil pessoas necessitadas, na capital da Somália. O grande número de deslocados internos, alguns fugidos dos confrontos registados no corredor de afgoye, deixou as pessoas mais vulneráveis com dificuldades em conseguirem alimentos com regularidade. a pressão da população sobre os mercados, juntamente com a queda na produção de alimentos causada por chuvas irregulares e pelos conflitos diminuíram consideravelmente a disponibilidade de alimentos. O preço dos bens, por sua vez, aumentou muito nas áreas urbanas e fez com que muitos alimentos básicos se tornassem inacessíveis aos mais necessitados, afirmou Mohamed Sheij ali, coordenador dos programas de segurança econónica do CICV, na Somália. a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho Sudanês têm colaborado com outras organizações humanitárias para efetuar as distribuições de alimentos, incluindo arroz, feijão, óleo e uma mistura de milho e soja. Na semana passada, segundo a Europa Press, o CICV entregou rações alimentares a cerca de mil pessoas detidas pelas autoridades somalis, em Mogadíscio. a organização tinha retomado as visitas aos detidos na capital, em maio, para acompanhar as condições de detenção e tratamento. Hichem Jadhraoui, que coordena algumas das atividades do CICV na Somália, explicou que estas visitas têm o propósito de proteger as pessoas em situações de conflito armado. Sempre que é necessário, ajudamos as autoridades a melhorar as condições das prisões, acrescentou. Nos últimos três meses, a organização humanitária – na Somália desde 1977 – também forneceu aos detidos em Mogadíscio artigos de primeira necessidade, como cobertores, colchões, produtos de higiene, calçados e vestuário.