Milhares de combatentes de um importante clã sunita que apoia o regime de Bashar al-assad podem juntar-se ao exército regular da Síria, para impedir a progressão dos rebeldes na cidade de alepo
Milhares de combatentes de um importante clã sunita que apoia o regime de Bashar al-assad podem juntar-se ao exército regular da Síria, para impedir a progressão dos rebeldes na cidade de alepoOs intensos confrontos entre o exército do regime e os rebeldes da oposição provocaram mais 123 mortos, na quarta-feira, 1 de agosto, na cidade de alepo, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Os opositores a Bashar al-assad conseguiram o controlo de três esquadras policiais e queremconquistar as sedes dos serviços de inteligência para estabelecer o domínio sobre a cidade. Consciente do problema, o presidente afirmou que as suas tropas travam uma batalha crucial, que definirá o destino do povo eda nação. Violentos combates foram travados entre membros do clã pró-governamental Berri e rebeldes no bairro de Bab Nairab, leste de alepo, um dia depois da execução do líder dos Berri, Zeino Berri, pelo Exército Sírio Livre (ESL), composto por desertores e civis armados. De acordo com uma fonte da segurança, citada pela France Presse, este importante clã sunita, que apoia o regime há trinta anos em troca de vantagens, prometeu vingar-se, enviando para a batalha milhares de combatentes. O exército regular bombardeou os bairros rebeldes de alepo, mas não conseguiu avançar, após um primeiro ataque repelido pelos insurgentes em 28 de julho. a ONU referiu, por sua vez, que o exército havia usado caças e que os insurgentes tinham agora armamento pesado, incluindo tanques. a moral do exército está no fundo do poço, (o regime) sabe que se entrar com seus tanques entre as casas e os moradores, haverá um risco maior de deserções, assegurou o coronel abdel Jabbar al-Oqaidi, líder dos rebeldes.