Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as mulheres da União Europeia que trabalham na função pública correm maior risco de desemprego. Em alguns países, 50 por cento dos empregos públicos são ocupados por mulheres
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as mulheres da União Europeia que trabalham na função pública correm maior risco de desemprego. Em alguns países, 50 por cento dos empregos públicos são ocupados por mulheresOs efeitos das medidas de austeridade nos países da União Europeia estão a ameaçar os postos de trabalho na administração pública e as mais afetadas são as mulheres, denuncia um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados recolhidos levam a concluir também que o corte de vagas no setor público irá prejudicar os progressos no campo da igualdade de género. Segundo o estudo da OIT, citado pela Rádio ONU, por norma, as mulheres encontram mais e melhores empregos no funcionalismo público. Em consequência, são as mais atingidas quando os governos aplicam medidas de austeridade. as trabalhadoras na França, Irlanda, Holanda, Suécia e Grã-Bretanha são as que estão em pior situação, pois naqueles países 50 por cento das profissionais dependem de empregos públicos, geralmente em cargos de alto nível. Na Europa, as mulheres estão mais representadas no setor público. Na Grã-Bretanha, 28 por cento das funcionárias públicas têm um bom nível de educação, enquanto no setor privado, o total é de 18 por cento. a OIT sublinha ainda que em geral, a diferença de salários entre homens e mulheres na União Europeia é menor na área pública do que em outros setores.