O novo bispo auxiliar de Braga considera que há um longo caminho a percorrer na formação dos casais cristãos. Segundo o sacerdote, a família e os jovens são os principais desafios de Portugal e da Igreja Católica 
O novo bispo auxiliar de Braga considera que há um longo caminho a percorrer na formação dos casais cristãos. Segundo o sacerdote, a família e os jovens são os principais desafios de Portugal e da Igreja Católica a família é a transmissora da fé e neste âmbito há um caminho muito grande a percorrer na formação dos cônjuges. Se não conseguirmos formar cristãos adultos em família teremos muita dificuldade em transmitir a fé, afirmou antónio Moiteiro, numa entrevista publicada esta terça-feira no semanário da agência Ecclesia. Segundo o sacerdote, o trabalho de inculturação da fé não deve ficar-se pela família, nem ser uma tarefa exclusiva da Igreja. a contribuição das comunidades cristãs é fundamental, sobretudo no auxílio à descoberta de novas vocações. Em todo o país vai havendo jovens que optam pela vocação sacerdotal quando até são originários de famílias desestruturadas, o que significa que não é apenas a família que transmite a fé mas também os grupos paroquiais e, fundamentalmente, o contacto pessoa a pessoa. Natural da diocese da Guarda, onde nasceu há 56 anos, antónio Moiteiro foi nomeado bispo auxiliar de Braga a 8 de junho, pelo Papa Bento XVI, e recebe a ordenação episcopal a 12 de agosto, numa missa presidida pelo cardeal português D. José Saraiva Martins, antigo responsável pela Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano. Quanto ao futuro, espera que o seu trabalho prioritário na arquidiocese de Braga seja a visita pastoral às paróquias, ajudando as comunidades cristãs a crescerem na fé, na adesão ao Evangelho e no sentido de Igreja. antónio Moiteiro doutorou-se em Teologia Pastoral, em Espanha, e colaborou na elaboração de catecismos a nível nacional. Foi diretor espiritual do seminário diocesano e desde há seis anos era responsável pelas paróquias da Sé e São Vicente, na cidade da Guarda. Nas paróquias rurais de que foi responsável procurou remodelar os equipamentos paroquiais, dotando-os de salas para a formação de leigos.