Jorge Ortiga considera que muitos dos portugueses continuam a deixar-se envolver pela sociedade de consumo, fazendo gastos desnecessários. Perante a gravidade da crise económica, desafia os cristãos a serem verdadeiras comunidades de solidariedade
Jorge Ortiga considera que muitos dos portugueses continuam a deixar-se envolver pela sociedade de consumo, fazendo gastos desnecessários. Perante a gravidade da crise económica, desafia os cristãos a serem verdadeiras comunidades de solidariedade Num momento de austeridade como aquela que se vive em Portugal, é preciso saber gerir o pouco, com prudência, alertou o arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, perante milhares de romeiros de Santa Maria das Cortiças, no concelho bracarense. Que sejamos capazes de economizar, de estruturar a economia familiar de modo diferente para encararmos o futuro com serenidade, sublinhou. Segundo o prelado, é um facto que as populações estão a sentir os efeitos da crise, mas nem por isso se tem notado aquele sentido de economia e atenção às pequenas coisas. Continuamos a envolver-nos numa sociedade de consumo que nos leva a fazer gastos desnecessários e a não economizar como deveríamos, sustentou Jorge Ortiga na missa dominical, de acordo com a edição desta segunda-feira do Diário do Minho. Na última sexta-feira, 27, num colóquio sobre o tema a Igreja em tempo de crise, o arcebispo tinha pedido empenhamento e transparência aos políticos. Devemos saber e devemos exigir aos governantes que digam exatamente quanto é que ganham por mês, que secretários têm, quantos motoristas têm, quanto é que pagam por cada reunião, observou.