Pedem a revogação do regulamento que proí­be a entrada de mais do que um quilo de mantimentos nas cadeias. E vão solicitar a intervenção de várias entidades, entre elas a Conferência Episcopal Portuguesa, para que alimentção nas prisões seja melhorada
Pedem a revogação do regulamento que proí­be a entrada de mais do que um quilo de mantimentos nas cadeias. E vão solicitar a intervenção de várias entidades, entre elas a Conferência Episcopal Portuguesa, para que alimentção nas prisões seja melhoradaantes, conseguia-se levar duas sacas de comida, o que dava um certo conforto aos reclusos. agora, apenas pode levar-se um quilo por semana, o que dá quatro laranjas ou meio frango, queixou-se a coordenadora do embrionário Movimento Nacional das Famílias e amigos dos Reclusos (MNFaR), Susana Martins araújo, esta quarta-feira, à agência Lusa. Segundo a ativista, a alimentação fornecida pelos estabelecimentos prisionais é pobre e pouco variada e o jantar é dado à hora do lanche, o que faz com que os reclusos estejam muitas horas sem comer. É certo que estão a cumprir um castigo, mas isto é desumano, sublinhou a responsável, acrescentando que muitos dos detidos sentem até dificuldades para terem acesso a um simples banho de água quente. O MNFaR deverá ser apresentado publicamente no final da próxima semana, em Santo Tirso, e tem como objetivo promover um grande, aberto e sério debate sobre o sistema prisional português. Para expor os seus pontos de vista, o movimento vai pedir, em setembro, reuniões com o governo, a assembleia da República, Conferência Episcopal Portuguesa, Ordem dos advogados e amnistia Internacional, adiantou Susana araújo.