aproveitando a experiência acumulada nos grandes fogos florestais de 2003 e 2005, a Cáritas Portuguesa já está no terreno a apoiar as vítimas dos últimos incêndios na Madeira e no algarve. O sucesso da operação depende da generosidade dos portugueses
aproveitando a experiência acumulada nos grandes fogos florestais de 2003 e 2005, a Cáritas Portuguesa já está no terreno a apoiar as vítimas dos últimos incêndios na Madeira e no algarve. O sucesso da operação depende da generosidade dos portugueses Há sete anos, a Cáritas Portuguesa conseguiu angariar quase um milhão de euros na campanha de solidariedade de auxílio às vítimas dos incêndios florestais. agora está em marcha mais uma recolha de fundos destinada a reconstruir as casas e devolver alguns bens às famílias afetadas pelos fogos na ilha da Madeira e em Tavira (algarve), mas até hoje, 24 de jullho, a conta solidária registava apenas 2. 400 euros. as equipas diocesanas estão no terreno desde a primeira hora, dando acolhimento, alimentação e apoio psicológico às pessoas que viram os seus pertences consumidos pelas chamas. a Cáritas Portuguesa disponibilizou uma verba de emergência de 20 mil euros (10 mil para a Madeira e o restante para Tavira), para fazer face às necessidades no imediato, e acionou os meios com vista ao trabalho de recuperação. Tal como fizemos em 2003 e 2005, em que se conseguiu reconstruir a maior parte das casas destruídas pelos fogos, com o apoio das autarquias e da Segurança Social, também agora estamos apostados em fazer o mesmo às famílias com carências económicas comprovadas. Mas isso só será possível se os portugueses tiverem a generosidade que tiveram naqueles anos, disse Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, à Fátima Missionária. Sabemos que o contexto é diferente, mas estamos confiantes, adiantou o responsável, sublinhando que o empenho da organização católica nesta nova tarefa não vai comprometer o apoio que tem sido dado às vítimas da crise económica. Embora o levantamento dos prejuízos ainda esteja a ser feito, sabe-se já que a maioria dos habitantes das freguesias de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, no concelho de Tavira, foi afetada pelos incêndios. Na Madeira, os últimos dados apontavam para mais de quatro de dezenas de habitações ardidas.