Pedida união de esforços para fazer cessar as hostilidades, promover o desarmamento, entrar no caminho da reconciliação, do diálogo e da paz. Os próximos dias poderão ser decisivos para a resolução do conflito
Pedida união de esforços para fazer cessar as hostilidades, promover o desarmamento, entrar no caminho da reconciliação, do diálogo e da paz. Os próximos dias poderão ser decisivos para a resolução do conflito Desde há meses que a Igreja e toda a comunidade internacional observa, com grande preocupação e profunda tristeza, a escalada de violência na Síria, onde parece que o diálogo foi substituído pelas armas, afirma o presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, cardeal Peter Erdo, numa mensagem divulgada esta sexta-feira pela sala de imprensa da Santa Sé. Esperamos que as autoridades do país, a população e todos os crentes, qualquer que seja a sua religião, procurem Deus e encontrem o caminho que faça cessar todas as hostilidades, leve à deposição das armas e promova o diálogo, a reconciliação e a paz. Este conflito, inevitavelmente, não pode deixar de trazer destruição, tristeza e graves consequências para o nobre povo da Síria. a guerra é um beco sem saída. a felicidade só pode ser alcançada em conjunto, nunca pelo domínio de uns sobre outros, refere a declaração. Para o cardeal, que é também arcebispo de Esztergom-Budapeste (Hungria), os próximos dias podem ser decisivos para o desfecho desta crise. Nesse sentido, apela aos cristãos da Europa que multipliquem as suas orações para a paz naquela região. a nossa fé leva-nos a acreditar que é possível uma solução para a crise, justa e construtiva, que respeite os interesses de cada um. É necessário encontrar novo espaço para um diálogo de paz; nunca é tarde demais para compreender, negociar e construir um futuro comum, conclui o Peter Erdo.