Responsáveis políticos fizeram «poucos progressos» para adequarem o país ao regulamento interno da Comunidade dos países de língua Portuguesa, que está reunida em Maputo, Moçambique
Responsáveis políticos fizeram «poucos progressos» para adequarem o país ao regulamento interno da Comunidade dos países de língua Portuguesa, que está reunida em Maputo, Moçambique Os passos dados pela Guiné Equatorial com vista à obtenção do estatuto de membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um dos temas centrais da IX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, que se realiza esta sexta-feira em Maputo, mas o vice-presidente angolano, Fernando dos Santos, já disse à agência Lusa, que a entrada do país não vai ser autorizada por ter registado poucos progressos na adequação ao regulamento interno da organização. angola cede hoje a presidência da CPLP ao governo de Moçambique e Fernando dos Santos aproveitou para realçar o aumento dos pedidos de adesão ao estatuto de observador associado e consultivo, um sinal do prestígio da comunidade lusófona. Este interesse, porém, não tem sido acompanhado de resultados concretos. Não chegou a haver progressos no diálogo com os observadores associados, nomeadamente o Senegal, Ilhas Maurícias e a Guiné-Equatorial, disse o responsável, na sessão de abertura da cimeira. Neste momento estão ainda em análise as situações da República da Geórgia, República Árabe Sarauí Democrática, mas ambas são candidaturas problemáticas por serem estados envolvidos em conflitos e também pelo facto de vários estados-membros (da CPLP) não reconhecerem a República Árabe Sarauí Democrática, acrescentou o vice-presidente angolano.