Conferência Episcopal da Nicarágua está convencida que não existem condições para que os eleitores escolham livremente os futuros responsáveis municipais. Por isso, não vai apelar à ida às urnas
Conferência Episcopal da Nicarágua está convencida que não existem condições para que os eleitores escolham livremente os futuros responsáveis municipais. Por isso, não vai apelar à ida às urnas ao contrário do que fizeram nas eleições presidenciais, em finais de 2011, os bispos da Nicarágua não vão convidar os nicaraguenses a votarem em massa no próximo sufrágio para os órgãos municipais, em novembro. Em conferência de imprensa, os prelados alegaram que não existem no país condições democráticas suficientes para que os cidadãos escolham livremente e de modo transparente os prefeitos, vice-prefeitos e conselheiros dos 153 municípios do país. a Conferência Episcopal não chamará a votar em massa, mas também não apelará à abstenção, deixando à consciência de cada um a opção de votar ou não nas eleições de novembro, esclareceu Sílvio Baez, secretário da Conferência Episcopal da Nicarágua e bispo auxiliar de Manágua, acrescentando que a gestão pouco transparente das instituições e o exercício de cargos públicos por funcionários não eleitos segundo os procedimentos estabelecidos pela Constituição estão a levar a sociedade a uma degradação ética e moral, e o país a um beco sem saída.