Dez agências das Nações Unidas e os seus parceiros instaram os estados membros a colocarem as preocupações humanitárias no topo da agenda que visa alcançar um acordo de um tratado abrangente e robusto no comércio de armas
Dez agências das Nações Unidas e os seus parceiros instaram os estados membros a colocarem as preocupações humanitárias no topo da agenda que visa alcançar um acordo de um tratado abrangente e robusto no comércio de armas a Conferência da ONU sobre o Tratado de Comércio de armas, uma reunião de quatro semanas que teve início na sede da ONU em Nova Iorque, EUa, a 2 de julho, reúne os 193 estados membros das Nações Unidas, para negociarem o que os organizadores da conferência afirmam ser a iniciativa mais importante de sempre para a regulação de armas convencionais. É uma oportunidade para os estados tomarem medidas decisivas para lidarem com os direitos humanos, consequências humanitárias adversas do desenvolvimento de um comércio de armas mal regulado, da correspondente disponibilidade generalizada [de armamento] e do mau uso de armas, sublinhou a secretária-geral adjunta para os assuntos Humanitários, Catherine Bragg, quando fez uma declaração em nome de dez agências da ONU e atores envolvidos na ação humanitária. No final de 2010, cerca de 27,5 milhões de pessoas foram deslocadas internamente, como resultado de conflitos, enquanto outros milhões procuraram refúgio no exterior. Em muitos casos, a violência armada que os expulsou de suas casas foi alimentada pela ampla disponibilidade e o uso indevido de armas.