Bens de consumo básico colocados à venda nos hipermercados pela assistência Médica Internacional (aMI), para angariação de fundos, estão a registar um bom í­ndice de vendas, revelou esta segunda-feira o presidente da organização
Bens de consumo básico colocados à venda nos hipermercados pela assistência Médica Internacional (aMI), para angariação de fundos, estão a registar um bom í­ndice de vendas, revelou esta segunda-feira o presidente da organização O presidente da assistência Médica Internacional (aMI), Fernando Nobre, manifestou-se esta segunda-feira muito satisfeito com o índice de procura dos produtos da marca de solidariedade SOS Pobreza, colocados à venda em mais de 50 hipermercados de vários pontos do país. Embora não existam ainda dados sobre o volume total de vendas, os pedidos dos estabelecimentos para reposição dos stocks dão bons indicadores para o êxito da operação. Há bastantes supermercados a pedirem novo abastecimento, tanto dos produtos alimentares, como dos de higiene, que também fazem parte do lote dos 30 produtos, colocados no mercado, disse o responsável à agência Lusa. Para Fernando Nobre, a boa recetividade dos portugueses a estes artigos prende-se com o facto de saberem que a receita líquida da venda reverte para as ações sociais da aMI em todo o país e que são produtos nacionais. O projeto iniciou-se a 6 de julho, com a venda em supermercados de vários bens de consumo básico, a preço justo. Do cabaz constam farinhas, arroz, azeite, óleo alimentar, frutas e legumes, águas, refrigerantes, papel higiénico, rolos de cozinha e guardanapos. Todos têm a marca SOS Pobreza, a primeira a nível nacional que tem como objetivo ajudar a combater a pobreza em Portugal. Conseguimos congregar a vontade de nove produtores nacionais, entre os quais algumas cooperativas, e de quatro distribuidores nacionais (Jumbo, Pingo Doce, Leclerc e Continente), que disponibilizaram 55 grandes superfícies em 44 localidades distintas do país, disse Fernando Nobre, acrescentando que no primeiro semestre deste ano, os 12 centros sociais da aMI apoiaram 10. 030 pessoas, o dobro das ajudadas durante todo o ano de 2009.