Deus anuncia a paz. a fidelidade e o amor vão encontrar-se, vão beijar-se a paz e a justiça. O Senhor vai dar-nos o que é bom e dará fruto à nossa terra, cantamos no salmo responsorial
Deus anuncia a paz. a fidelidade e o amor vão encontrar-se, vão beijar-se a paz e a justiça. O Senhor vai dar-nos o que é bom e dará fruto à nossa terra, cantamos no salmo responsorialaté parece que as palavras da segunda leitura do 15º domingo do tempo comum foram ditadas de propósito pelo Espírito Santo para nós e para as gentes dos nossos dias. acontece por vezes que, durante a vida de um homem ou de uma mulher, há tempos em que as coisas e os acontecimentos parecem perder a frescura que dá a nota da realização à nossa vida. Isso poderia estar a acontecer no início do segundo milénio da era cristã. a segunda leitura é uma obra prima sobre o que pode ser a vida de cada um de nós. Deus abre-nos o seu coração e diz-nos o imenso bem que Ele quer para nós já aqui na terra. O texto começa por bendizer a Deus por nos ter cumulado de bênçãos em Cristo Jesus. Paulo escreve aos cristãos de várias terras sem mesmo os conhecer pessoalmente. a esta comunidade de cristãos, Paulo fala dos bens recebidos de Deus. Seria fácil e lógico aplicar estas palavras à comunidade da nossa terra.

Comunidade quer dizer um grupo de pessoas que têm os mesmos interesses, a trabalhar para o bem comum de todos os membros do grupo. Especialmente em circunstâncias difíceis, dolorosas, como nos nossos dias, todos os membros deveriam unir-se e trabalhar para o bem comum. Mas num grupo, às vezes, há membros que recolhem e membros que espalham. Por isso, certas ações coletivas diminuem a capacidade de resolver os problemas o mais depressa possível: o que quer dizer que muita gente vai sofrer durante mais tempo por causa da falta de união que causa desperdício de energias e de produção para o bem de todos. Numa visão fulgurante de verdade e beleza, Paulo diz que o comportamento favorável ao bem da comunidade não aconteceu por acaso, mas que Deus nos escolheu desde a criação do mundo, na caridade, para sermos santos e irrepreensíveis. Significanão decidir nem produzir ações negativas que prejudiqueam o bem da comunidade nacional.

Continua São Paulo: De acordo com a riqueza da graça que Deus nos concedeu, nós estamos (quer dizer, deveríamos estar) cheios de sabedoria e inteligência. Se compreendermos esta verdade, não continuaremos a contribuir para o prolongamento do problema que faz sofrer tantas pessoas, e mesmo desesperar. Vamos todos trabalhar para que as crianças da nossa terra se habituem a sorrir e a confiar no futuro, e que os adultos trabalhem para o bem delas. Poderíamos fazer isto sozinhos, mas São Paulo diz-nos que será mais fácil, se pedirmos ao Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo que ilumine os olhos do nosso coração, para nos fazer compreender a esperança que nos dá o seu chamamento. Chamados à esperança que nos dá a união, venceremos. a união faz a força.