Patriarca de Lisboa lembra amor de João Paulo II a Fátima e pede aos fiéis que façam de Fátima um lugar exemplar de fé.
Patriarca de Lisboa lembra amor de João Paulo II a Fátima e pede aos fiéis que façam de Fátima um lugar exemplar de fé. Na primeira peregrinação aniversária ao Santuário de Fátima depois da morte de João Paulo II, a figura do Papa de Fátima foi recordada pelo cardeal patriarca de Lisboa que presidiu a esta peregrinação.
E foi lembrado o particular amor a Nossa Senhora e a Fátima, do Santo Padre que sempre agradeceu a protecção maternal de Nossa Senhora aquando do atentado de 13 de Maio de 1981, faz precisamente hoje, 24 anos. a mão que desviou a bala, afirmou mais tarde João Paulo II seria a mão de Maria.
Mais, João Paulo II entendeu também que o “homem vestido de branco” revelado no terceiro segredo de Fátima , escrito por Lúcia e entregue no Vaticano, tratar-se da sua pessoa e referindo-se ao atentado de que foi vítima por parte do turco ali acga.
“Nas suas peregrinações a este Santuário, nas visitas que, a seu pedido, a imagem da “Capelinha” fez ao Vaticano em momentos solenes da vida da Igreja Universal, João Paulo II sublinhou o carácter sobrenatural e a actualidade savífica das aparições em Fátima, contribuindo para a credibilidade eclesial e para a dimensão universal do que se passou e passa em Fátima”, adiantou na homilia o patriarca de Lisboa.
E por tudo isso “a igreja em geral e Fátima em particular ficam-lhe devedoras dessa coragem profética, que integra as aparições de Fátima na actual história da salvação”, frisou o presidente da celebração, José Policarpo.
Face a este legado de João Paulo II, Fátima e os peregrinos têm a “responsabilidade de aprofundar esse elemento constitutivo da “mensagem””, o amor do Papa, comunhão presente com Fátima, desde o início com as aparições. “Os pastorinhos rezavam continuamente pelo Santo Padre; e antevendo em visão profética, os sofrimentos do vigário de Cristo, a Jacinta exclama: coitadinho do Santo Padre”.
José Policarpo entende assim que Fátima “deverá ser sempre o lugar onde a igreja se reúne, seguindo o seu Pastor, acatando a sua palavra, rezando pelo que ele reza, desejando o que ele deseja, sofrendo com ele pelo triunfo do Reino de Deus”. Só assim ” defende o cardeal ” “louvaremos Nossa Senhora que aqui manifestou o seu papel peculiar na história da salvação”.