Sem a criação artí­stica «a expressão do mistério de Deus seria mais pobre», considera o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Pio Alves
Sem a criação artí­stica «a expressão do mistério de Deus seria mais pobre», considera o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Pio Alves a Igreja em Portugal precisa do contributo dos artistas e das epifanias de sentido e de beleza que eles realizam, afirmou quarta-feira, em Lisboa, o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, na sessão de entrega do Prémio Árvore da Vida ao arquiteto Nuno Teotónio Pereira. Sem os artistas a expressão do mistério de Deus seria mais pobre, e o homem seria um estrangeiro de si mesmo; sem os artistas a Igreja ver-se-ia privada de uma linguagem expressiva, para muitos a única linguagem ainda inteligível, frisou Pio Alves, citado pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. Pio Alves salientou ainda que o Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel antunes traduz uma dívida de gratidão que a Igreja em Portugal tem para com Nuno Teotónio Pereira e a sua geração, pelo nível a que elevaram o diálogo entre a Fé e a Cultura. Devemos-vos o testemunho do que pode ser a presença cristã no meio do mundo, uma presença afável e de serviço, uma presença profética e comprometida, de quem se sabe chamado a ser sal’ e luz, realçou.