Bispos católicos esperam que os responsáveis da União Europeia e Fundo Monetário Internacional cultivem «a virtude do realismo» e ajudem a criar um clima de esperança em Portugal, para que todos se sintam responsáveis pela solução da crise
Bispos católicos esperam que os responsáveis da União Europeia e Fundo Monetário Internacional cultivem «a virtude do realismo» e ajudem a criar um clima de esperança em Portugal, para que todos se sintam responsáveis pela solução da crise a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) está esperançada no realismo dos responsáveis da troika, para ajudar Portugal a sair da crise. Sem confiança, sem esperança, não há clima de trabalho, de seriedade, de empenho, em que todos se sintam responsáveis pela solução da crise, afirmou esta terça-feira, em Fátima, o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão. Confiamos que quem vem de fora para nos ajudar cultive a virtude do realismo para que possamos ver a luz ao fundo do túnel e haja um clima de esperança que também nos ajude a ultrapassar a crise, referiu o sacerdote, salientando, no entanto, que a Igreja não vai abdicar de continuar a levantar a voz para defender os menos desfavorecidos e mais frágeis na sociedade. Segundo o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a próxima missão da troika chega a Portugal a 28 de agosto, para estudar possíveis alterações à execução do programa de ajustamento em curso. Tudo o que vier dos organismos internacionais, que nos ajudam e nos controlam, que beneficie os que mais sofrem com estas medidas [económicas] é bem vindo, frisou o porta-voz da CEP.