Um forte apelo à conversão e à eucaristia foi deixado pelo cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo, durante a homilia da eucaristia, celebrada no altar do recinto, depois da procissão das velas.
Um forte apelo à conversão e à eucaristia foi deixado pelo cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo, durante a homilia da eucaristia, celebrada no altar do recinto, depois da procissão das velas.

“Olhemos silenciosamente Maria, Mãe de Jesus, Mulher eucarística e aprendamos com ela a não banalizar, a não esquecer o maior dom que Deus deixou à sua igreja, o Cristo eucarí­stico, o bom Jesus escondido”, afirmou.

Num ano dedicado à eucaristia, instituído por João Paulo II, o cardeal patriarca assinalou a comunhão dos fiéis ao papa que proclamou o ano eucarí­stico e ao novo papa, Bento XVI que o seguiu neste propósito.

E esta espiritualidade eucarística está presente, segundo José Policarpo, na mensagem de Fátima, não só na mensagem do anjo, na Loca do Cabeço, que “revelou a eucaristia e a importância de a adorar”, mas na importância que adquiriu na vida do beato Francisco. Ele que “se escondia para adorar a Jesus escondido”, salientou o cardeal.

Na carta apostólica sobre a eucaristia, João Paulo II chama a Maria “Mulher eucarística”. é desta mulher que o patriarca de Lisboa quer ver os fiéis seguirem o exemplo. “Maria convida a progredirmos, a aprender a graça da disponibilidade, a graça da oferta para a construção do reino”.

Como? “Guardava tudo no coração, disposta a tudo”, frisou. E seguindo o exemplo de Maria, José Policarpo apelou aos fiéis para que dêem maior importância à eucaristia, nas suas vidas.

” a eucaristia é o ponto de partida de uma desinquietação missionária. é aqui que o amor de Nosso Senhor nos queima o coração e não nos permite ficar parados e que partamos a ser sementes vivas de um mundo novo”.