O decreto presidencial birmanês que estabelece a amnistia a vários prisioneiros de consciência foi acolhido por um especialista independente em direitos humanos com um apelo renovado à libertação de todos os prisioneiros políticos

O decreto presidencial birmanês que estabelece a amnistia a vários prisioneiros de consciência foi acolhido por um especialista independente em direitos humanos com um apelo renovado à libertação de todos os prisioneiros políticos
Fico encorajado pelo impulso reformista e os passos graduais dados pelo Governo para uma reconciliação nacional, sublinhou esta quinta-feira o relator especial sobre a situação dos direitos humanos no país que a ditadura rebatizou de Mianmar, Birmânia. Tomas Ojea Quintana notou num comunicado à imprensa que, no entanto, renova o apelo à libertação imediata e sistemática de todos os prisioneiros de consciência, sem condições. Segundo a imprensa, na terça-feira, o regime birmanês libertou pelo menos 46 prisioneiros depois de uma ordem do Presidente Thein Sein. No entanto, há outras centenas que continuam ainda presas. Ojea Quintana destacou a necessidade de uma investigação detalhada e completa para esclarecer registos de prisioneiros de consciência que permanecem detidos e apelou ao Governo para iniciar consultas com todos os interessados para recolher informação relevante sobre os mesmos.