Incerteza na economia mundial e seca fazem prever o aumento dos preços dos alimentos no mês de julho. Nos últimos meses, a tendência tem sido de queda, para í­ndices que não estavam tão baixos desde setembro de 2010
Incerteza na economia mundial e seca fazem prever o aumento dos preços dos alimentos no mês de julho. Nos últimos meses, a tendência tem sido de queda, para í­ndices que não estavam tão baixos desde setembro de 2010 O índice de preços dos alimentos referenciado pela Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) caiu pelo terceiro mês consecutivo, em junho, descendo 1,8 por cento em relação a maio e atingindo o nível mais baixo desde setembro de 2010. No entanto, espera-se uma nova subida nos próximos meses, devido à conjuntura económica e às condições climatéricas adversas. Os cálculos são feitos com base na variação mensal dos preços médios internacionais de um conjunto de 55 produtos alimentares base. as preocupações crescentes com o tempo seco provocaram o aumento dos preços de algumas culturas no final do mês de junho e os custos dos bens alimentares começaram a subir recentemente, o que pode resultar numa recuperação do índice de preços dos alimentos em julho, refere a FaO, que reduziu em mais de 23 milhões de toneladas a sua previsão para a produção mundial de cereais de 2012. Segundo a última avaliação da FaO, a situação geral da oferta e procura em 2012/13 permanece adequada graças ao abundante abastecimento de arroz, um dos principais alimentos, e uma oferta para exportação suficiente de trigo e cereais secundários. Mas os preços dos cereais estiveram bastante voláteis em junho devido à seca contínua e temperaturas acima da média nas principais regiões produtoras de milho dos Estados Unidos. as condições meteorológicas adversas estão a diminuir as perspetivas de uma melhoria na situação da oferta de milho.