a população estrangeira em território nacional está a diminuir. Em 2011, perto de oito mil brasileiros deixaram o país. O ano passado, a comunidade de romenos foi a única que aumentou em Portugal
a população estrangeira em território nacional está a diminuir. Em 2011, perto de oito mil brasileiros deixaram o país. O ano passado, a comunidade de romenos foi a única que aumentou em Portugal O número de estrangeiros a viver em Portugal diminuiu 1,9 por cento em 2011, segundo o Relatório de Imigração Fronteiras e asilo (RIF a 2011) apresentado esta quarta-feira pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Para esta redução, contribuiu muito o facto de 7. 918 brasileiros terem deixado o país. apesar deste regresso em massa ao país de origem, a comunidade brasileira continua a ser a mais representativa em Portugal, com 111. 445 cidadãos, revelou a agência Lusa. Em contrapartida, a fixação de imigrantes romenos no nosso país aumentou. Dos 36. 830 autorizados a residir em Portugal em 2010, passou-se para 39. 312 em 2011. a Ucrânica mantém-se com a segunda comunidade estrangeira mais representativa (48. 022), seguida de Cabo Verde (43. 920), Roménia (39. 312) e Guiné-Bissau (18. 487). a diminuição de imigrantes poderá configurar uma nova tendência na evolução da população estrangeira no nosso país, referem os responsáveis do SEF. No âmbito do movimento fronteiriço, em 2011 o SEF controlou cerca de 11,4 milhões de pessoas, das quais 9,6 nas fronteiras aéreas (mais 6,88 por cento do que em 2010), e 1,8 milhões nas fronteiras marítimas (mais 4,44 por cento), correspondendo ao controlo de 71. 285 voos e 33. 391 embarcações. Foi recusada a entrada no país a 1. 797 estrangeiros, representando uma descida de 13,10 por cento relativamente a 2010, sobretudo a cidadãos oriundos do Brasil, angola, Senegal, Venezuela e Paraguai. Quanto aos casos de afastamento do país de imigrantes ilegais, registaram-se 6. 648 notificações para abandono voluntário (menos 10,46 por cento face ao ano anterior) e foram instaurados 2. 486 processos administrativos de expulsão (mais 10,22 por cento). O SEF registou ainda 597 deteções de utilização fraudulenta de documentos de viagem, identificação e residência, mais 4,37 por cento do que em 2010, contrariando uma tendência dos anos anteriores.