O número de jovens e adultos envolvidos em projetos de voluntariado no estrangeiro aumentou 40 por cento este ano. Em contrapartida, reduziram as partidas para missões com duração superior a um ano. a maioria dos candidatos é do sexo feminino
O número de jovens e adultos envolvidos em projetos de voluntariado no estrangeiro aumentou 40 por cento este ano. Em contrapartida, reduziram as partidas para missões com duração superior a um ano. a maioria dos candidatos é do sexo feminino Ultrapassa o milhar o número de portugueses que em 2012 participa em projetos de voluntariado em Portugal e no estrangeiro. Segundo dados revelados esta segunda-feira pela Fundação Fé e Cooperação (FEC), este ano, 1096 jovens e adultos aderiram a iniciativas de cariz voluntário. a maior parte (694) está a trabalhar em Portugal, os restantes 402 distribuem-se para África, américa do Sul e Ásia. a evolução anual dos voluntários em missões internacionais demonstra ainda uma tendência para o aumento de projetos de voluntariado de curta duração e a diminuição das missões com duração superior a um ano. Enquanto em 2003 se registaram 227 partidas por um a dois meses, em 2012 esta modalidade atingiu o total de 353 saídas. No mesmo período, as adesões a projetos por um a dois anos reduziram de 63 para 49. No inquérito feito às 61 entidades que integram a rede de Voluntariado Missionário, concluiu-se que são as jovens estudantes quem mais adere a este tipo de projetos. De acordo com a FEC, a maioria dos voluntários que parte para as missões internacionais é estudante (50 por cento), tem entre 18 e 25 anos (55 por cento) e é do sexo feminino (70 por cento). De salientar que 22 por cento dos voluntários de curta duração estão empregados e disponibilizam as suas férias para desenvolver projetos de voluntariado em países em desenvolvimento. Em Portugal e no estrangeiro, as áreas de maior intervenção são na edução, formação, animação sócio-cultural , saúde e pastoral. Num e noutro caso, as crianças e os jovens são o público-alvo preferencial. ao participarem nestes projetos, os voluntários têm a oportunidade de se envolverem num processo de educação não-formal, que os torna cidadãos ativos, atuantes e comprometidos com a transformação da realidade social, em benefício do bem comum, destaca a FEC.