Está a crescer o número de portugueses e estrangeiros sem trabalho e sem apoios do Estado. Novas regras entram hoje em vigor e facilitam acesso
Está a crescer o número de portugueses e estrangeiros sem trabalho e sem apoios do Estado. Novas regras entram hoje em vigor e facilitam acesso O número de desempregados inscritos nos centros de emprego que não recebem qualquer subsídio está a crescer, segundo as mais recentes estatísticas divulgadas pela Segurança Social e pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP). No final de maio, de acordo com a informação libertada por aqueles organismos, havia 265. 982 pessoas em situação de desemprego e sem acesso a apoio do Estado, por não preencherem os requisitos para a concessão do subsídio, mais 24. 618 trabalhadores do que um ano antes. a comparação dos números da Segurança Social – que paga as prestações – com a base de dados do IEFP revela que 58% dos desempregados inscritos nos centros de emprego não recebem subsídio. a partir de hoje, 2 de julho, as regras mudam e fica mais fácil o acesso, que passa a depender de 12 meses de contribuições do trabalho nos últimos 24 meses, quando anteriormente eram necessários 15 meses. Para quem não reúne as condições previstas na lei, mantém-se a possibilidade de requerer subsídio social de desemprego, de valor inferior, desde que os rendimentos mensais per capita do agregado familiar não ultrapassem 80% do salário mínimo. Os desempregados registados no IEFP eram 641. 222 no final de maio, dos quais 306. 547 apoiados por subsídio de desemprego e outros 68. 689 a beneficiar de subsídio social de desemprego.com efeitos desde 1 de julho, o valor máximo do subsídio de desemprego baixa de 1. 258 euros para 1. 048 euros, ao mesmo tempo que o prazo limite de recebimento da prestação diminui de 38 para 26 meses.