alberto Neto destacou-se como educador e pelo seu papel no movimento católico progressista contra a Guerra Colonial e a ditadura do Estado Novo de Oliveira Salazar e Marcello Caetano. Foi morto a tiro, há 25 anos, perto de Setúbal
alberto Neto destacou-se como educador e pelo seu papel no movimento católico progressista contra a Guerra Colonial e a ditadura do Estado Novo de Oliveira Salazar e Marcello Caetano. Foi morto a tiro, há 25 anos, perto de Setúbal a memória do padre alberto Neto, assassinado com um tiro de pistola, em 1987, vai ser evocada esta terça-feira, 3 de julho, a partir das 19h30, na Capela do Rato, em Lisboa, numa missa presidida pelo cónego antónio Janela. a celebração assinala os 25 anos da morte do sacerdote, que era o responsável pelo templo quando se realizou uma vigília pela paz, na passagem de 1972 para 1973. a iniciativa culminou com a detenção de vários leigos e um sacerdote. Nascido a 11 de fevereiro de 1931, em Souto da Casa, Fundão, alberto Neto não esteve diretamente envolvido nos acontecimentos por se encontrar acamado com uma pneumonia, mas a ocupação policial também se deveu ao ambiente que criou enquanto responsável pela Capela do Rato. O sacerdote coordenava uma equipa de professores de Religião e Moral e sempre teve um papel muito ativo no movimento católico progressista contra a Guerra Colonial e a ditadura fascista. a 3 de julho de 1987 foi morto a tiro, perto de Setúbal. Para o homenagear, o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura recolheu o testemunho do cónego antónio Janela, com a descrição dos acontecimentos registados há 40 anos na capela que servia a Juventude Escolar Católica. E reuniu algumas das homilias e textos do padre alberto Neto, produzidas no período em que esteve à frente da Capela do Rato.