a venda de armas ao Sudão do Sul está a alimentar os ataques e a provocar baixas civis e a obrigar milhares de pessoas a procurarem refúgio, longe de casa, denuncia a amnistia Internacional
a venda de armas ao Sudão do Sul está a alimentar os ataques e a provocar baixas civis e a obrigar milhares de pessoas a procurarem refúgio, longe de casa, denuncia a amnistia Internacional O fornecimento irresponsável de armas por parte da China, Sudão e Ucrânia provocou ataques indiscriminados por parte das Forças armadas do Sudão do Sul e de grupos armados da oposição, de que resultaram dezenas de baixas civis e milhares de pessoas deslocadas, afirma a amnistia Internacional (aI), em comunicado. Depois de uma análise ao mau uso dado às armas e munições fornecidas recentemente ao Sudão do Sul, a aI concluiu que dezenas de pessoas foram mortas ou feridas, viram as suas casas serem destruídas ou foram forçadas a fugir devido aos ataques indiscriminados em áreas civis por parte das Forças armadas Sul Sudanesas e do grupo armado da oposição, o South Sudan Liberation army (SSLa), no município de Mayom, entre 2010 e 2011. Os governos devem parar imediatamente o fornecimento ao Sudão do Sul de armas convencionais que foram usadas para cometer violações aos direitos humanos e direito internacional humanitário até que os sistemas adequados de treino e de responsabilização entrem em vigor, apela Erwin van der Borght, diretor para a África da amnistia Internacional.