Depois de visitar cinco países europeus, a Nobel da Paz regressa a Mianmar, onde é recebida como heroí­na da democracia. Suu Kyi saúda os seus compatriotas e segue de carro para casa, escreve a imprensa birmanesa
Depois de visitar cinco países europeus, a Nobel da Paz regressa a Mianmar, onde é recebida como heroí­na da democracia. Suu Kyi saúda os seus compatriotas e segue de carro para casa, escreve a imprensa birmanesa a primeira viagem ao estrangeiro da líder da oposição birmanesa, aung Suu Kyi, desde que assumiu a chefia do movimento democrático birmanês, em 1988, começou em 13 de junho e levou-a da Suíça à França, passando por Noruega, Irlanda e Reino Unido. Milhares de birmaneses estiveram esta manhã, 30 de junho, no aeroporto de Yangun para receber a Dama que, após saudar os seus compatriotas, seguiu de carro para casa.

Suu Kyi viveu momentos especiais por onde passou. Mas o seu discurso de aceitação do prémio Nobel da Paz, que não pôde pronunciar em 1991 por se encontrar sob prisão domiciliária, constituiu um momento alto desta sua primeira viagem ao Ocidente. No plano pessoal, a viagem pela Europa da Nobel da Paz, de 67 anos, deu-lhe a oportunidade de se reunir com os seus dois filhos no Reino Unido, refrescando a memória do tempo que viveu em Oxford como estudante.

Mianmar foi governado por regimes militares desde 1962. Em 30 de março de 2011, a última Junta Militar dissolveu-se e passou o poder para um governo civil, liderado pelo ex-general Thein Sein, que começou a operar mudanças que colocaram o país na rota da democracia. Entre as mudanças positivas, destaca-se a regularização da situação de Suu Kyi e da sua entrada para o Parlamento nacional, juntamente com o seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND), com 43 deputados eleitos no escrutínio de fevereiro passado.