a pressa em reduzir a despesa pública foi fundamental para deteriorar a situação laboral dos funcionários públicos na Europa. Os cortes vão ter consequências na qualidade dos serviços, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
a pressa em reduzir a despesa pública foi fundamental para deteriorar a situação laboral dos funcionários públicos na Europa. Os cortes vão ter consequências na qualidade dos serviços, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a Organização Internacional do Trabalho (OIT) anunciou quinta-feira, 28 de junho, que os ajustes sem precendentes efetuados no setor público na Europa, combinados com a falta de diálogo social entre os governos e os trabalhadores, deterioraram a segurança laboral e salarial dos funcionários públicos. Um estudo da organização assinala que a elevada pressão para reduzir a despesa pública levou ao favorecimento dos ajustes quantitativos, principalmente através de cortes nos gastos, nos postos de trabalho e nos salários do setor público. Segundo Daniel Vaughan-Whitehead, autor do relatório, estas mudanças vão refletir-se na qualidade futura dos serviços, alterações que já são percetíveis na educação e na saúde. a análise da OIT observa ainda que em vários países europeus os funcionários públicos perderam a vantagem salarial que tinham em relação aos trabalhadores do setor privado e que, na prática, se justificava por os empregos no setor público exigirem níveis de escolaridade mais altos.