Medida do governo impede as empresas turí­sticas de operarem na reserva da tribo Jarawa, nas ilhas andaman. ativistas dos direitos humanos lamentam que não tenha sido interdita a estrada que permite a realização de safaris humanos
Medida do governo impede as empresas turí­sticas de operarem na reserva da tribo Jarawa, nas ilhas andaman. ativistas dos direitos humanos lamentam que não tenha sido interdita a estrada que permite a realização de safaris humanos O polémico complexo turístico situado nas ilhas andaman, na Índia, recebeu um duro golpe, depois do governo ter proibido as empresas de turismo de operarem numa área de segurança, criada em torno da reserva indígena dos Jarawa. No entanto, os ativistas consideram que esta foi uma oportunidade perdida, pois foi mantida aberta a estrada ilegal que atravessa a reserva e que tem sido usada para a promoção de safaris humanos. as novas regras, aprovadas pelo Conselho de Ministros da Índia, estabelecem penas pesadas para quem organizar excursões ou tentar fotografar os Jarawa. Os infratores podem apanhar entre três e sete anos de prisão. a ideia principal desta medida é que os Jarawa não devem ser explorados, disse o vice-comissário das ilhas. Os ativistas, porém, alegam que enquanto a estrada não for encerrada, a exploração dos índios não acaba. a decisão do gabinete é bem vinda, mas não ataca a raiz do problema, que é, inevitavelmente, a estrada, afirma Denis Giles, da organização local Search. a justiça indiana ordenou o encerramento da via em 2002, mas a circulação continua aberta, com cerca de 250 veículos a atravessarem e reserva todos os dias, denuncia a Survival Internacional.