agentes da polícia da Bolívia ocuparam de forma pacífica o comando regional do departamento de Santa Cruz, no Leste do país, em mais uma ação de protesto por aumentos salariais. as manifestações sucedem-se em várias cidades bolivianas
agentes da polícia da Bolívia ocuparam de forma pacífica o comando regional do departamento de Santa Cruz, no Leste do país, em mais uma ação de protesto por aumentos salariais. as manifestações sucedem-se em várias cidades bolivianasO quinto dia de protestos por aumentos salariais na Bolívia, por parte dos agentes policiais, ficou marcado na segunda-feira, 25 de junho, pela invasão pacífica do comando regional do departamento de Santa Cruz, uma cidade a 900 quilómetros a Leste da capital, La Paz. Rejeitamos o acordo [assinado pelo governo e pelos líderes sindicais] e vamos prosseguir com as nossas exigências. Esperamos que escutem as nossas legítimas reivindicações, afirmou o sargento Omar Huayllani, porta-voz dos manifestantes. Os dois sindicatos da polícia assinaram um acordo com o governo, no domingo, para aumentar os salários em 220 bolivianos mensais (25 euros). Mas o pacto foi rejeitado pelas bases, que exigem um salário mínimo de 2. 000 bolivianos (cerca de 230 euros). Mais de um milhar de polícias amotinou-se na Unidade Tática de Operações Especiais, transformando-a no quartel-general dos revoltosos. a unidade fica próxima do edifício onde trabalha o presidente da Bolívia, Evo Morales. Com este volte-face’, o movimento de agentes deixou de contar com os dirigentes sindicais, que foram acusados de trair as exigências do setor com a assinatura do acordo. Os manifestantes tentam agora reorganizar a liderança, através dos delegados base espalhados pelo país. Segundo a agência noticiosa France Presse, o governo acusa a direita de estar envolvida nos protestos policiais.