Os ataques repetidos contra igrejas na Nigéria pelos extremistas islamistas do Boko Haram foram condenados pela ONU. Estima-se que mais de 100 pessoas morreram quando vários templos foram atacados
Os ataques repetidos contra igrejas na Nigéria pelos extremistas islamistas do Boko Haram foram condenados pela ONU. Estima-se que mais de 100 pessoas morreram quando vários templos foram atacadosOs atos contra civis, incluindo aqueles que são por motivos de religião ou etnia, podem constituir crimes contra a humanidade, advertiu esta sexta-feira o gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Estima-se que mais de 100 pessoas foram mortas quando várias igrejas foram atacadas pelo movimento islamista do Boko Haram, no Estado de Kaduna, no centro do país, no último domingo, segundo o alto Comissariado para os Direitos Humanos (aCNUDH). Boko Haram é o mesmo grupo que reivindicou a responsabilidade pelo atentado nos escritórios da ONU na capital nigeriana, abuja, em 2011.
Cerca de 30 pessoas foram mortas nos primeiros ataques no domingo e na retaliação subsequente por jovens cristãos que montaram postos de controle. as restantes morreram depois em confrontos entre as forças de segurança e muçulmanos que protestavam pelos mortíferos atos de retaliação de cristãos. Mais recentemente houve mortos em confrontos entre forças de segurança e supostos insurgentes na área de Damaturu. Condenamos os repetidos ataques do Boko Haram a locais de culto e à liberdade religiosa, bem como as suas tentativas flagrantes para agitar tensões sectárias e violência entre duas comunidades que viveram pacificamente e juntas durante tanto tempo, sublinhou o porta-voz do alto Comissariado em Genebra, Rupert Colville.