Especialistas portugueses e estrangeiros estiveram reunidos no Porto para partilhar as boas práticas das instituições de solidariedade social. a ideia que ficou é que a sustentabilidade destas organizações depende da inovação
Especialistas portugueses e estrangeiros estiveram reunidos no Porto para partilhar as boas práticas das instituições de solidariedade social. a ideia que ficou é que a sustentabilidade destas organizações depende da inovação as opiniões foram unânimes. Se querem arranjar alternativas ao financiamento estatal, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm que escolher o caminho da inovação. Esta foi a conclusão a que chegaram os especialistas de vários países, convidados a intervir no Congresso Internacional de Inovação Social, organizado pela União Distrital das IPSS do Porto. No encontro, realizado nos dias 19 e 20 de junho, no Teatro Rivoli, os promotores e os mais de 300 participantes aproveitaram para prestar homenagem a título póstumo a Diogo Vasconcelos, gestor e uma das figuras do primeiro congresso. Para o Diogo não havia más ideias. Não haver ideia era, aliás, a única má ideia, recordou Lousie Pulford, que o substituiu na SIX – Social Innovation Exchange. De destacar ainda o apelo à mobilização de todos os atores sociais para o combate às desigualdades persistentes, feito por José Baptista, presidente da União Distrital das IPSS do Porto. Portugal tem visto os seus níveis de pobreza e de exclusão social aumentarem nos últimos anos, particularmente no norte do país. Os níveis de qualidade de vida definham e os de participação democrática deprimem, afirmou o responsável.