Bento XVI pediu esta quinta-feira o fim da violência na Síria, alertando para o risco de um «conflito generalizado» que pode ter «consequências fortemente negativas para o país e para toda a região»
Bento XVI pediu esta quinta-feira o fim da violência na Síria, alertando para o risco de um «conflito generalizado» que pode ter «consequências fortemente negativas para o país e para toda a região» Que a nossa oração, nosso compromisso e nossa fraternidade ajudem os sírios a não perder a luz da esperança nestes momentos de obscuridade, afirmou o Sumo Pontífice esta quinta-feira, em Roma, Itália, na audiência com os participantes da assembleia anual da Reunião das Obras para ajuda às Igrejas Orientais, onde estiveram presentes o Núncio apostólico e o Presidente da Cáritas da Síria. Solidário com os grandes sofrimentos dos irmãos e irmãs da Síria, em particular dos pequenos inocentes e dos mais frágeis, o Papa formulou um desejo: Que Deus conceda a sabedoria do coração aos que têm responsabilidades para que cessem todos os derramamentos de sangue e a violência, que trazem apenas dor e morte. Recorde-se que 7,5 por cento dos 20 milhões de habitantes da Síria são cristãos. No encontro, Bento XVI pediu ainda à comunidade internacional que não se poupe a esforços para que a Síria saia da atual situação de violência e de crise, que dura há bastante tempo e corre o risco de transformar-se num conflito generalizado, que teria consequências fortemente negativas para o país e para toda a região. Para as populações, o Papa reclamou toda a assistência humanitária essencial.