Há um recorde de 800 mil pessoas que foram obrigadas a fugir pelas suas fronteiras no ano passado, mais do que em qualquer ano desde 2000. Os números foram revelados pelo aCNUR nas vésperas do Dia Mundial do Refugiado
Há um recorde de 800 mil pessoas que foram obrigadas a fugir pelas suas fronteiras no ano passado, mais do que em qualquer ano desde 2000. Os números foram revelados pelo aCNUR nas vésperas do Dia Mundial do RefugiadoOs novos refugiados fazem parte de um total de 4,3 milhões de pessoas que foram recentemente deslocados no ano passado, devido a uma série de grandes crises humanitárias que se iniciaram no final de 2010 na Costa do Marfim, e se seguiram a outras na Líbia, Somália, Sudão e em outros lugares, de acordo com o relatório Tendências globais – 2011, emitido pelo gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), para celebrar o dia 20 de junho.
2011 viu o sofrimento crescer numa escala épica. Para tantas vidas serem lançadas num turbilhão em tão curto espaço de tempo significa um custo pessoal enorme para todos os que foram afetados, afirmou o alto comissário para os Refugiados, antónio Guterres.
Podemos estar gratos apenas pelo sistema internacional que protege essas pessoas se manter firme na sua maior parte e as fronteiras permanecerem abertas. Estes são tempos conturbados, assinalou.