Partitura esquecida na Biblioteca do Palácio Nacional da ajuda foi recuperada e vai ser apresentada no encerramento do Festival Terras Sem Sombra, na basílica Real, em Castro Verde
Partitura esquecida na Biblioteca do Palácio Nacional da ajuda foi recuperada e vai ser apresentada no encerramento do Festival Terras Sem Sombra, na basílica Real, em Castro Verde O Festival Terras Sem Sombra de Música Sacra, considerado o mais importante do género em Portugal, vai reforçar a edição do próximo ano e marcar presença em mais igrejas do Baixo alentejo, revelou o diretor do evento, José antónio Falcão, em declarações ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. a edição deste ano encerra sábado, 23 de junho, com a estreia moderna a nível mundial de uma oratória dedicada à rainha D. Maria I (1734-1816), inspirada no livro bíblico de Judite. O programa do último dos seis concertos, que decorre na Basílica Real Nossa Senhora da Conceição, em Castro Verde, a partir das 21h30, é composto pela obra La Betulia Liberata, escrita por volta de 1773 pelo compositor e violinista italiano Gaetano Pugnani (1731-1798). a partitura da oratória em dois atos, para solista, coro e orquestra, estava adormecida’ na Biblioteca do Palácio Nacional da ajuda e foi recuperada por iniciativa do Departamento do Património Histórico e artístico da Diocese de Beja, que organiza o festival. O concerto conta com a atuação de algumas das melhores figuras no panorama vocal não só ibérico, mas também europeu, segundo a organização, que destaca Raquel alão (soprano), Carmen Romeu (soprano), Mikeldi atxalandabaso (tenor), Marifé Nogales (mezzosoprano), Mário João Alves (tenor) e Luís Rodrigues (barítono).